terça-feira, 14 de abril de 2009

O falso amor à justiça

Ainda sobre a brutal desproporcionalidade da pena aplicada, em 1ª instância, à dona da Daslu, Eliana Tranchesi, trecho de recente artigo de Olavo de Carvalho (http://www.olavodecarvalho.org/semana/090409dc.html) que, com a costumeira precisão e clareza, desmascara o falso amor à justiça dos justiceiros comuno-marxistas de plantão (juízes, promotores e outros medalhões jurídicos (sobre medalhões, ver Machado de Assis)):

"Um dos sintomas mais alarmantes dessa patologia é a fúria justiceira com que as autoridades e seus acólitos, os “formadores de opinião”, investem contra delitos menores, sobretudo de ordem financeira, ao mesmo tempo que toleram, como detalhe irrisório, a taxa anual de 50 mil homicídios que faz do Brasil a nação mais cruel e assassina do mundo. Quando um magistrado exclama que 94 anos de cadeia são punição branda para a sonegação fiscal e delitos correlatos, ao mesmo tempo que assassinos em série, seqüestradores e traficantes de drogas são protegidos pela leniência das leis e ainda celebrados como vítimas da sociedade má, está claro que uma nova classe falante subiu ao primeiro plano da cena pública, intoxicada de uma tal dose de rancor invejoso contra a “burguesia”, que não hesita em conceber traficantes multibilionários como pobres vítimas do capitalismo, fazendo deles aliados na epopéia revolucionária da “justiça social” que pretende implantar".


Algo mais a dizer?